Publicado por: absesimbra | 4 de Março de 2016

Pregação dia 28 Fev. 2016 12 Provas “Sabemos que somos cristãos porque…”

Apelar novamente à avaliação da nossa vida cristã. Estas provas existem com o intuito de nos dar certezas acerca da nossa identidade em Cristo Jesus.

Relembrar as 5 provas já estudadas:

Prova 1: Sabemos que somos cristãos porque andamos na luz (1João 1.4–7). Nosso estilo de vida está aos poucos se conformando ao que Deus nos revelou sobre sua natureza e vontade.

Prova 2: Sabemos que somos cristãos porque nossa vida é marcada por sensibilidade ao pecado, arrependimento e confissão (1João 1.8–10).

Prova 3: Sabemos que somos cristãos porque guardamos os mandamentos de Deus (1João 2.3–4). Desejamos conhecer a vontade de Deus, nos esforçamos por obedecê-la e lamentamos quando somos desobedientes.

Prova 4: Sabemos que somos cristãos porque andamos conforme Cristo andou (1João 2.5–6). Desejamos imitar a Cristo e crescer em conformidade a ele.

Prova 5: Sabemos que somos cristãos porque amamos os outros cristãos, desejamos comunhão com eles e procuramos servi-los em atos e em verdade (1João 2.7–11).

Passamos agora ao estudo das provas 6 e 7.

Prova 6: Sabemos que somos cristãos porque temos desdém cada vez maior pelo mundo rejeitamos tudo que contradiz e se opõe à natureza e vontade de Deus

Ler 1 João 2:15-17

Esclarecer o que é o mundo. Mundo não se refere ao planeta terra, à natureza. Mas sim ao sistema de valores dominado por Satanás. Tudo o que se opõe à natureza de Deus e vontade de Deus – no fundo aquilo que chamamos de pecado.

O texto refere algumas – Concupiscência da carne (Noutras traduções está escrito a cobiça humana); concupiscência dos olhos (os maus desejos dos nossos olhos) e a soberba da vida (a arrogância da vida).

Se analisarmos as obras da carne em Gálatas 5:19-21 verificamos melhor o que isto significa. Estas são as obras motivadas pelo sistema de valores do mundo.

Se analisarmos uma outra passagem que fala acerca do mundo (João 17:14-17) verificamos que o próprio Jesus nesta sua oração Ele pede para que Deus livre os seus discípulos e não só aqueles que estavam, com ele fisicamente, mas o que haviam de vir, para Deus os protegesse do mal que reinava no mundo.

Uma verdade importante que temos de compreender é que Deus cria condições para nós aqueles que são discípulos de Jesus livrarmo-nos do mal do mundo. Ou seja não pecar. Se pecamos é pela nossa fraqueza. (Tiago 1:13 e I Coríntios 10:13)

Agora existe uma pergunta pertinente que temos de nos fazer, mais uma vezem jeito de avaliação. Que tem que ver com o nosso desejo.

A definição de desejo no dicionário de Língua portuguesa é: aspiração, querer, vontade. Expectativa de possuir ou alcançar algo.

 

“Existe alguma coisa no mundo que eu deseje mais do que a presença de Deus?”

Seja, bens materiais, família, cônjuge, filhos, etc… Ver os filhos crescer…

Isso tudo não é mau em si. Mas desejamos mais isso do que a presença de Deus?

O desejo está intimamente ligado ao amor.

O que implica amar? Dar de si…

Prova 7: Sabemos que somos cristãos porque continuamos nas doutrinas históricas e práticas da fé cristã, permanecendo dentro da comunhão com outros que fazem o mesmo (1João 2.18–19).

Nesta parte o apóstolo João alerta-nos para os falsos profetas que estão ao serviço de Satanás para manchar a sã doutrina.

Esta passagem faz-me lembrar as palavras de Jesus descritas em Mateus 7:15

Estes falsos profetas ensinam Heresias ou falsas doutrinas isto é Ensinar algo que não é de Deus nem bíblico, a fim de ganhar algum proveito próprio com isso.

Existem doutrinas que mexem com assuntos tais como influência/poder sobre outros, dinheiro ou bens materiais; talvez estes sejam os mais sensíveis, e têm sido usados para manipular pessoas.

Apesar de serem assuntos sensíveis por vezes temos de clarificar o que a Bíblia diz acerca disto. E não é porque outros usam mal e interpretam mal que devemos de fugir disso. Devemos ter a frontalidade de tratar de cada assunto e afirmar o que é Bíblico e o que é a vontade de Deus. E aí moldar o nosso comportamento ao Bíblico. Ainda esta semana num dos meus devocionais foi impelido a criar um diálogo sobre a questão do dizimo com 5 membros da minha igreja, e foi interessante as conversas ainda que por sms que se obteve neste contexto. Temos de criar o hábito de que tudo pode ser conversado desde que seja bem feito e sabermos também que a Bíblia e Deus sempre tem resposta para as nossas dúvidas.

 

Convém também perceber que existem ensinos que são inegociáveis na nossa prática de fé. No nosso relacionamento com Deus existem verdades que não podem ser postas em causa.

Se pegarmos por algumas religiões ou movimentos e seitas que por aí andam e o que andam a ensinar podemos ver que verdades podem ser inegociáveis para nós, isto entre outras, claro:

Começando nas religiões que a par do Cristianismo são as maiores do mundo, ou seja aquelas que mais seguidores têm são:

Islamismo, que afirma que não há outro Deus se não Alá e Maomé é o seu profeta. O Islamismo crê que Jesus Cristo é apenas mais um profeta como outro qualquer, e que o Alcorão é o livro sagrado.

Para nós as verdades inegociáveis que o Islamismo coloca em causa, é o facto de não reconhecer Jesus Cristo como sendo Deus (a doutrina da Trindade) e a Bíblia como única regra de fé. (Vemos isso biblicamente fundamentado em várias passagens bíblicas tais como João 1)

Avançando para o Judaísmo, de igual forma o Judaísmo não aceita Jesus Cristo como sendo o Messias de Deus para salvar o povo dos seus pecados. Os Judeus ainda aguardam um Messias.

Para nós Jesus Cristo é o Messias de Deus que veio para salvar o mundo do pecado. Assim concordam todas as profecias bíblicas cumpridas em Jesus.

No que toca ao Hinduísmo, que é uma religião Politeísta, mexe com a nossa verdade inegociável que é existe apenas um Deus único e Verdadeiro.

Em relação a estas religiões sabemos bem quais as diferenças, mas quando começamos a entrar nos movimentos dentro do Cristianismo a confusão começa a subir.

Por exemplo os Testemunhas de Jeová, não creem na divindade de Jesus e para eles entre outras coisas, o Espírito Santo é apenas uma força divina.

A verdade inegociável para nós que foi defraudada, é mesmo Jesus Cristo, e o Espírito Santo serem Deus, mais uma vez a Trindade, Deus pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Sabemos através de vários textos da Bíblia que o Espírito Santo tem atributos de personalidade, ora pergunto como apenas uma força pode convencer alguém a mudar de vida? Ou como uma força pode dialogar com alguém ou consolar alguém? Já aqui falámos de João 1 mostrando a divindade de Jesus.

No que toca ao movimento Mormon, ou a igreja dos santos dos últimos dias, creem que a Bíblia está incompleta e que o livro do profeta Joseph Smith veio completar e acrescentar verdades á Bíblia.

A verdade inegociável para nós que foi defraudada aqui é mesmo isso, apara nós a Bíblia é a autoridade e Palavra de Deus que está completa e sendo inspirada por Deus tem tudo aquilo que é necessário para levarmos uma vida digna e agradável a Deus. Em Apocalipse 22:18 está bem patente aquilo que acontecerá a alguém que ouse acrescentar algo ou retirar algo deste livro referindo-se à Bíblia.

Se analisarmos os movimentos denominados da Teologia da prosperidade, como por exemplo, a IURD ou igrejas que derivam desta e a igreja MANÁ… entre outras, elas afirmam que se der dinheiro à causa de Deus, Deus vai retribuir-lhe (focando os bens materiais e saúde física) e que tem tudo a ver com a sua fé, ou seja se der mas não receber é porque teve pouca fé… você pode quase que dominar Deus através da sua fé. Transformam à semelhança do tempo de Jesus os templos como mercados de transações e negócios com a fé…

A verdade inegociável aqui que foi defraudada é o facto de Deus é Deus e não se deixa dominar por nada nem ninguém, Ele faz a Sua vontade. E o nosso relacionamento com Deus não pode ser um negócio, tipo comércio em que trocamos e agimos para com Deus como se Deus dependesse de nós para alguma coisa. Em nenhuma parte da Bíblia temos afirmações como que vindas de Deus negando o sofrimento dos seus filhos. Deus pode usar o sofrimento para o nosso crescimento espiritual tal como por exemplo aconteceu nas vidas de José, Daniel, Jeremias, Jonas, os discípulos de Jesus, e o seu próprio Filho Jesus Cristo entre outros exemplos.

Se analisarmos a Igreja Católica romana sabemos que existem outros intermediários entre Deus e os homens, tais como santos, Maria mãe de Jesus e mesmo o santo padre o Papa. Este último tem até mais autoridade do que a Palavra de Deus podendo corrigi-la.

A verdade inegociável aqui que foi defraudada é que somente Jesus Cristo é o caminho para se chegar a Deus e em mais ninguém há salvação, conforme I Timóteo 2:5 e mais uma vez a Bíblia é a nossa única regra de fé e autoridade.

Optei por dar estes exemplos de falsas doutrinas porque são aqueles que nos são mais presentes, e daí sejamos mais levados a combater para defendermos a são doutrina.

Existe porém uma outra doutrina que tem minado as nossas igrejas locais. Quem se lembra da pregação do Benoit no dia 3 Janeiro?

O Hedonismo – o culto ao prazer, o fugir daquilo que faz sofrer mesmo que com isso eu falte às minhas responsabilidades. Esta ideia traz grande mossa nos relacionamentos uns com os outros e com Deus. Temos também de combater isso.

Volto ao texto de Mateus 7:15 onde Jesus nos alerta para termos cuidado com os falsos profetas que estão ao serviço daquele que só vem matar roubar e destruir o povo de Deus.

Quando existe uma doutrina muito centrada no EU e deixa de estar centrada no dar Glória a Deus, é logo de desconfiar.

Apelo novamente à avaliação da nossa vida, para que conformemos à vontade Deus a nossa vida, não amando nada acima de Deus e defendendo a são doutrina.

A semana passada lemos II Timóteo 3:16 e 17 vendo qual a ação da Palavra de Deus na nossa vida e Paulo na continuação disso que ele diz, ele continua a falar com o seu discípulo Timóteo, e termino com esse texto que gostava que me acompanhassem na leitura II Timóteo 4:1-5.

Que assim seja amados irmãos!

 

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