Publicado por: absesimbra | 22 de Dezembro de 2017

Pregação Natal 2017.12.17 “Eu sou um Barrabás!”

Por trás da história do presépio que é o cenário principal do natal, está uma realidade que por vezes passa-nos ao lado. Isto porque andamos distraídos com ao nossos afazeres de natal, tais como compras de prendas, planear as melhores refeições, férias… etc…

Mas precisamos de parar para pensar bem nessa verdade que está subjacente ao Natal.

Permitam-me a seguinte história:

Perante um tribunal dois homens iriam ser julgados de acordo com as suas ações. Ficou decidido que a pena seria a capital, ou seja pena de morte.

Um deles teria realizado crimes como roubo, violência contra as autoridades motivando outros a isso também e teria chegado mesmo a matar. Assim o juiz chegou à conclusão certa de que aquele homem cometeu roubo, rebelião e homicídio. Ele era efetivamente culpado!

O outro porém, somente teria feito bem às pessoas à sua volta, tinha trabalhado para o bem dos outros, para dar aos outros um bem-estar que lhes trouxesse esperança de viver, mas com isso irritou algumas pessoas. Pessoas essas que tinham autoridade e que não queriam que este homem fizesse essas boas ações, daí terem pedido ao juiz para ele sofrer igualmente a pena capital.

Sabendo nós que tínhamos de optar por só um ocupar o lugar de morte qual seria a decisão justa?

Parece-nos óbvio… pois então porque é que se passou o contrário?

Vamos ler Lucas 23:1-25

Barrabás é uma personagem interessante. Nós ouvimos seu nome muitas vezes e o vimos em filmes relacionados à vida de Jesus. Quando nestes filmes a cena da crucificação surge, lá está ele junto de Jesus. Barrabás foi um criminoso, responsável por rebelião, assassinato e roubo. Ele era um assassino. Essa é a forma como Pedro o chama em Atos 3:14. A penalidade para suas ações foi a morte.

Se analisarmos o nome Barrabás é composto de “Bar”, que significa filho, e “abas”, que significa pai. Ele era “filho de um pai”, i.e., um “filho de alguém”. (Observação: A identidade deste homem permanece no geral.)

Diante de Pilatos o Juiz da altura tinha de um lado um assassino, um criminoso que foi condenado à morte, e do outro Jesus Cristo, o filho de Deus onde nenhum mal foi encontrado nele. Jesus caminhou fazendo o bem, curando e alimentando as pessoas. Mas mesmo assim está prestes a ser condenado à morte. Um dos dois irá para a cruz!

Barrabás tem todas as razões para estar a caminho da cruz. A crucificação é o seu fim normal. Mas… Jesus que está inocente mas foi encaminhado para ser crucificado e Barrabás foi libertado! O inocente foi para a cruz, em vez do culpado.

Que injustiça…

De uma forma ou de outra, quem é Barrabás? Eu lhes direi. Ele é eu e você. Na pessoa de Barrabás nós somos todos nós. Todos “pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos nós fomos condenados. Todos nós mereceríamos ir para a cruz. Mas lá vem Jesus Cristo, o cordeiro de Deus inocente, e Ele toma o lugar de Barrabás. Barrabás agora está livre. Eu e você fomos liberados e estamos livres agora! Veja como a Palavra diz em Efésios 2:1-10 (LER)

Nós estávamos mortos em ofensas e pecados e Deus nos vivificou em Cristo! Ele nos deu nova vida! Eu acredito que Deus envolveu o assassino Barrabás na cena de crucificação para demonstrar seu amor: A vida de Barrabás foi salva pela morte de Jesus Cristo. Ele foi destinado à morte, justamente como eu e você estávamos mortos em pecados e ofensas. A cruz foi feita por ele! Embora sua vida estivesse disponível pelo sacrifício do Senhor Jesus Cristo. Se Jesus não tivesse sido “obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8) Barrabás seria morto naquele dia. Similarmente, é através desta obediência de Jesus Cristo e do amor do Pai que você e eu, uma vez que acreditamos em Jesus Cristo como Senhor e Filho de Deus, fomos tornados vivos. De filhos da ira nós nos tornamos filhos de Deus.

Eu não sei o que aconteceu a Barrabás. Mas eu sei de uma coisa: na próxima vez que eu ler as passagens da crucificação ou vê-las representadas, eu saberei que eu sou igual a ele, morto em ofensas e pecados, destinado à cruz, e exatamente como ele eu fui solto e libertado pelo sacrifício de Jesus cristo que tomou na cruz não somente o lugar de Barrabás, mas também o meu.

Quer aceitar esta prenda de Deus? Quer receber a Sua Salvação?

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