Publicado por: absesimbra | 28 de Janeiro de 2015

Estudo do livro de Daniel – Capítulo 2

Introdução: temos vindo a estudar este conflito que surge entre a cultura do evangelho e a cultura do mundo/secular. Vimos também que o cristão enfrenta desafios diários em que no momento das decisões tem de optar entre fazer a vontade de Deus ou fazer a sua própria vontade influenciado pelo mundo ou por Satanás.

Hoje vamos continuar a estudar a vida de Daniel e os seus amigos. Jovens que enfrentaram desafios que colocaram em causa a sua devoção a Deus, mas que se mantiveram firmes face a experiências de vida ou morte.

Capítulo 2 de Daniel.

Relembro só o contexto histórico que Daniel e os seus amigos viviam. O seu povo Judá tinha sido levado cativeiro pelo rei Nabucodonosor para a Babilónia. Sabemos também que este rei não era “flor que se cheirasse”. E hoje vamos voltar a abordar algumas atitudes que fazem-nos ter uma ideia daquilo que Nabucodonosor era.

Mas independentemente daquilo que o rei lhes podia fazer, Daniel e os 3 amigos decidiram não se contaminar no seu coração com ações (que naquele contexto era o comer as finas iguarias do rei em honra de outros deuses) que podiam desonrar o seu Deus, Deus de Israel!

Então neste contexto vamos ler Daniel 2

1ª Parte da passagem – versos 1 – 16

  • Existe um sonho;
  • Existe um desafio para com os magos, encantadores, feiticeiros e os caldeus;
  • Existe uma consequência para quem souber ou não revelar o significado do sonho e o próprio sonho;
  • Existe uma ordem após o insucesso de se revelar o sonho e o seu significado;

Atitude de Nabucodonosor – Matar, destruir quem não faz a sua vontade!

Atitude de Daniel – fala de uma forma sábia (v. 14) com Arioque o chefe da guarda do rei que tinha a ordem de matar todos os sábios da Babilónia. E pediu tempo ao rei para consultar Deus a fim de saber o sonho e seu significado.

2ª Parte da passagem – versos 17 – 23

  • Daniel pediu tempo ao rei para dar a conhecer o sonho e a sua interpretação;
  • Daniel busca auxílio nos seus amigos, que em todas as circunstâncias que viviam eram mais do que simples amigos eram como irmãos; (APLICAÇÃO) Este exemplo deve motivar-nos a buscar ajuda nos nossos irmãos, na igreja local quando passamos por situações complicadas e em que precisamos de apoio espiritual, físico ou psicológico, de oração uns pelos outros. Daniel não passou pela situação sozinho ele buscou oração com os seus 3 amigos e juntos passaram por esta batalha.
  • E Deus responde a Daniel. Com a sentença de morte a pender ainda para o lado de Daniel, a sua primeira reação à resposta de Deus à oração, não foi salvar de imediato a sua vida obtendo alívio da decisão do rei e usar a resposta para seu benefício, mas a sua primeira atitude foi de adorar a Deus, pela resposta à oração, pelo suprimento de Deus;

(APLICAÇÃO) Daniel atribuiu a Deus toda a Glória pela resposta à sua oração. Que maravilhosa demonstração de adoração! Será que teria sido inapropriado para Daniel agradecer a Deus por ter salvo a sua vida? É claro que não, mas o foco de Daniel estava em adorar o Senhor que providenciou o livramento e não somente o próprio livramento, ou seja adora a pessoa de Deus e não a sua ação. A reação de Daniel deveria nos levar a examinar o nosso coração para ver qual tem sido o nosso foco:

  • Naquele que abençoa ou na bênção?
  • No Senhor da Obra ou na Obra?
  • No Deus que responde à oração, ou na resposta à oração?

Tudo se trata do enfoque que damos. E quando deixamos de colocar a nossa confiança em Deus, é fácil perdermos o foco certo. A atenção de Daniel permaneceu clara durante uma situação de vida e de morte, o coração dele estava firme no seu Deus, e Deus deu-lhe a capacidade para realizar grandes obras ao invés de sucumbir sob pressão.

3ª Parte da passagem – versos 24 – 28

  • Daniel tem a certeza da resposta de Deus – o relacionamento de Daniel com Deus era tão forte e íntimo que Daniel tinha a certeza de que era Deus quem lhe estava a dar a resposta, ao ponto de a ir revelar ao rei colocando a sua vida em risco; Não se trata de uma autoconfiança a roçar o orgulho por ter a resposta à pergunta do rei mais poderoso da terra naquele tempo, mas sim que Daniel tinha a plena convicção de que a resposta tinha sido dada por Deus e que isso era uma certeza para agir. Trata-se de Deus e não de Daniel.
  • Isso faz com que Daniel dê Glória a Deus perante Nabucodonosor. UM rei que queria a glória só para ele. Daniel concentrado apenas em Deus arrisca novamente a sua vida, mas não se importa e glorifica a Deus; Aquele era o seu objetivo de vida mesmo perante o castigo máximo da morte;

4ª Parte da passagem – versos 28 – 45

  • Daniel dá a conhecer qual o sonho e qual a sua interpretação.
  • Estátua – Significava que 5 reinos estavam para vir;
    • Cabeça de ouro
    • O peito e os braços de prata
    • O ventre e os quadris de bronze
    • As pernas de Ferro
    • Os pés em parte de Ferro e outra parte de Barro

5ª Parte da passagem – Versos 46 – 49

  • A resposta de Deus e a bênção para com Daniel. Deus honrou quem Lhe honrou a Ele. Daniel mais uma vez vive de uma forma bem presente a bênção de Deus. Numa circunstância de vida e de morte onde a sua vida e dos seus amigos é colocada em perigo, Daniel honra a Deus e Deus livra-o da consequência e dá-lhe bênçãos sem medida;
  • Daniel no meio da bênção não se esquece de Deus, e não se esquece dos amigos/irmãos que com ele lutaram esta batalha.

CONCLUSÃO

Gostava de terminar lendo os versos 20 a 23 – LER

E de pensarmos que é este o nosso Deus. É neste Deus que decidimos um dia crer/confiar. Existirá alguma coisa a temer?

(Texto adaptado ao esboço da pregação do pastor Tiago Afonso)

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